Para quem gosta de resumo, rs, eu sou de São Paulo e vim passar o dia na Praia de Pernambuco e conheci o Marcio, que era salva vidas, nos apaixonamos e larguei tudo para viver essa história, e juntos abrimos essa linda pousada. Agora para quem gosta de detalhes e textão segue abaixo a história da MOA com bastante detalhes.
A arte imita a vida ou a vida imita a arte?
Para mim a arte sempre me inspirou, cenas de filme onde a mocinha encontra o mocinho e vivem felizes em uma linda praia nunca perdeu seu encanto mesmo sendo um modelo de história bem clichê.
Eu, urbana de grande metrópole, que optou por estudar e viajar ao invés de seguir o exemplo da minha avó que teve 20 filhos e teve uma linda trajetória ao criar com muito êxito essa turma toda.
Ele, caiçara, nascido e criado praticamente de frente para o mar. Aos 10 anos descobriu o prazer em surfar, e por meio do esporte fez ótimas escolhas para sua vida, como: boa alimentação e atividade física diariamente.
Vivendo em mundos tão diferentes ambos queriam a mesma coisa para ou futuro: viver uma história sólida, cheia de surpresas boas e claro, todos os dias sentir a brisa gostosa do mar!
No alto verão de 2017 minhas amigas me convidaram para passar o dia na Praia de Pernambuco no Guarujá, no primeiro momento eu torci o nariz porque era fã das areias fofas e branca da Praia do Tombo, mas minha amiga garantiu que a praia sugerida era ainda mais maravilhosa é encantadora. Então fomos nós, loucas para curtir um dia de sol. Na hora de ir embora, de forma despretensiosa dei a última parada para fazer um clique que pedia um registro, o céu estava avermelhado, e bem longe a silhueta de dois surfistas, cenário perfeito para o olhar de uma fotógrafa por hobby.
Para minha surpresa um dos surfistas veio em minha direção e brincou dizendo que queria os direitos autorais e me convidou para fazer o que ele mais ama na vida, surfar. Eu moleca nata não pensei duas vezes, aceitei o convite e pedi para minhas amigas esperarem um pouco. Por sorte ou por talento eu fiquei de pé na primeira onda, o que chamou a atenção do Márcio, que já tinha me visto algumas vezes durante aquele dia porque ele era o salva vidas da praia. Aquele momento foi mágico, ficamos sentados frente a frente conversando, cardumes de peixes pularam ao lado e o esperado beijo NÃO aconteceu, rs, o moço não estava certo que a paquera era recíproca.
Então trocamos telefone e aí sim a história foi criando força e o pedido de namoro surgiu.
Eu morando em SP e ele na praia, namorar à distância é cansativo, então logo ele se mudou para SP e fizemos juntos um planejamento para mudarmos juntos para o Guarujá assim que tivéssemos um plano.
Meu grande sonho era morar na praia, ao longo de minha vida fiz tentativas, mas nenhuma emplacou, aos 20 e poucos anos iniciei um projeto de ter uma pousada no Litoral Norte de SP, mas também não dei sequência. Senti que este era o momento, tudo que tinha em mãos no final de 2018 era perfeito para a realização deste grande sonho.
E o Marcio por outro lado tinha curtido bastante e estava pronto para viver uma história sólida junto a uma pessoa que tivesse muitos desejos e sonhos em comum.
Viemos ver essa casa amarela, o Marcio entrou e sentiu no coração uma alegria que o sinalizou que este era o lugar pra gente jogar nossas sementinhas, eu não estava bem certa disso mas confiei no seu sexto sentido.
Então juntos embarcamos neste sonho, sem saber nada, foi puxado, rs, alguns anjos da guarda apareceram para nos ajudar e em pouquíssimos dias a MOA estava criada.
E porque MOA?
MOA significa mãe em sueco, sinônimo de amor e aconchego. É também um nome bastante usado no Hawaii, nome que remete a surf, o Marcio mais uma vez bateu o martelo na escolha, rs.
Então no final de dezembro de 2018 inauguramos a MOA, um projeto que veio para selar dois sonhos e agora compartilhamos essa atmosfera de amor e paz com nossos hóspedes.
Quem nunca falou que nunca mais teria animal na vida?
Eu sou essa, amei o Jimmy por 21 anos, quando ele partiu eu prometi que JAMAIS queria amar de novo daquela forma, mas é claro, a vida não aceitou esse meu desejo e quando eu fechei negócio na casa amarela uma das condições era gostar muito de cachorro e aceitar a doação da mascote que na verdade ela era a dona da casa há mais de uma década, rs.
A Hula foi MUITOOOO amada por seu antigo dono, mas ele partiu e a família não quis levar ela para um apartamento em São Paulo, ela que sempre viveu feliz e com passeios frequentes na praia. Achei lindo esse cuidado e com certeza aceitei a condição.
Em poucos dias juntos comecei a notar que não se tratava somente de uma cachorra lindinha, a Hula é muito, mas muito especial, ela é educada, doce, nada invasiva, fica na dela sempre por perto esperando um carinho, nem que esse carinho seja somente estar quietinha ao lado dela. Eu nunca ví cachorra tão maravilhosa, tão perfeita, tão companheira, tão cão de guarda. As vezes vamos a noite à praia e ela senta em nossas costas e fica de guardiã, ela está sempre cuidando.
Então o que eu temia aconteceu de novo, estou toda paspalhona por ela, amor sem fim!
Quando conheci o Marcio que era salva vidas na Praia de Pernambuco, sempre encontrava o Bob roubando porções de pasteis e peixe, ele era muito malandro, ficava quietinho olhando e quando a pessoa ía no mar ou vacilava ele comia TUDO.
Ele morava numa casa velha abandonada, tinham dois caras que “cuidavam” dele, com a ajuda dos surfistas e vizinhos o Bob vivia feliz correndo nas areias fofas, correndo e latindo atrás de motos…
Mas um dia a casa caiu literalmente, a casa abandonada foi demolida e o Bob ficou literalmente sem teto, os “donos” foram cada um para um lado e o coitado lá sem rumo. Um amigo que também ajudava cuidar dele uma vez comentou com a gente que na noite anterior quando estava uma super tempestade o Bob estava parado na chuva onde era a casa dele.
Não teve como eu dizer não de novo, fomos lá e resgatamos e ele tornou-se mais um integrante da família MOA. Hoje ele é o anfitrião de quatro patas, recebe bem os hóspedes, só não gosta muito de cachorros muito grandes, ele fica olhando torto e com medo de perder o posto.
Bob veio de mansinho e hoje também já somos completamente apaixonados por sua doçura e companheirismo.
1943 – Marjory Gage da Silva Prado e Jorge da Silva Prado compraram de Lafayette Branco Coelho a área de 134 alqueires denominado Sítio Pernambuco, que vai da cachoeira do pai Caetano até o outro lado do Sítio Perequê e tendo como fundo o rio do peixe que deságua no rio Perequê.
1946 – O Sítio do Pernambuco transforma-se em loteamento e constrói-se um pavilhão em frente a Ilha do Mar Casado, onde o casal passou a receber amigos e tornou-se a célula-master do futuro hotel Jequitimar.
Henrique Mindlin projetou o loteamento com todos os lotes de frente para o mar, assinou o golf-clube com 248.000 m2 e 9 buracos.
1950 – Fernando Eduardo Lee recebe da Marinha para fins científicos a Ilha dos Arvoredos com 37.000 m2 em frente à praia do Pernambuco para estudos na área de energia, biologia e oceanografia, numa época em que pouco se falava em energia alternativa, Lee já planejava energia eólica e montou um moinho para gerar energia elétrica. Hoje, para dar continuidade aos projetos científicos, a Unaerp incorporou a ilha ao seu campus para dar continuidade aos sonhos de Lee, falecido em 1997.
1962 – Inaugurado o hotel Jequitimar, nome dado por Dona Marjory a exótica árvore brasileira Jequitibá.O hotel com 66 apartamentos, restaurante, salão de convenções, boate e quadras de tênis. Era um estabelecimento simples, confortável e espaçoso, sem nenhum luxo, que seduzia pela beleza natural da praia e do ótimo atendimento aos hospedes ilustres e desconhecidos. Após sua inauguração, o hotel tornou-se um ambiente quase mitológico, por suas dependências desfilavam presenças como a Princesa Ira Von Fürtstenberg, Baby Pignatary, o embaixador americano Charles Elbrick, o governador Abreu Sodré, a novelista Françoise Sagam, os esportistas Pelé e Emerson Fittipaldi, e, entre outros atores famosos, podemos citar Kirk Douglas, Elza Martinelli e Florinda Bolkan.
Nos anos 70 as quadras do hotel foram palco de emocionantes torneios e ainda nessa época e nos anos 80, o hotel se transformou em uma galeria de arte a beira-mar. Hospedou grandes artistas e promoveu exposições de arte de nomes importantes como Flavio Carvalho, Tomie Otake, Mario Gruber, Ely Bueno, Gustavo Rosa e Di Cavalcanti, além do design de móveis Carlos Motta. Entre 65 e 77 o padre bem relacionado Don Domenico “passava o chapéu ”entre os endinheirados frequentadores do hotel e da praia para conseguir substanciais doações para as obras sociais do Guarujá.
1975 – Fundada a Sociedade Amigos do Bairro da Praia do Pernambuco, por um grupo de moradores no intuito de defender os interesses dos moradores, colaborar com os poderes públicos e fiscalizar os usos regulamentados da praia, esforçando-se em combater a poluição para torná-la mais limpa e segura.
1979 – Inaugurada a sede própria em um terreno doado por Dona Veridiana da Silva Prado. Preservar é fundamental.
1997 – O Hotel Jequitimar é vendido ao Grupo Silvio Santos.
2006 – Começa a construção do novo hotel, que terá 376 unidades, sendo 341 na costa e 35 bangalôs na Ilha do Mar Casado. O Hotel contará com uma Vila de Serviços com lojas, nightclubes, restaurantes, praça de alimentação, estacionamento e heliponto. O Jequiti Resort e Residence terá 36 unidades e contará com 3 quadras de tênis, área de lazer e vagas para barcos e jet-skis. Sua inauguração está prevista para dezembro de 2006.
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